Em noturno devaneio
um anjo pecador
de asas branco-azulado
fez-me acreditar
que os desamores devia esquecer
Abrindo o desavisado coração
buscando dentro de mim
um pouco de inspiração
esbocei versos sem fim
Para a mulher imaginada
- na fantasia foi amada -
eu insano alienado
vivi a me entregar
Na utopia desse amar
receio não suportar
na minha idade
a triste lembrança
daquilo que não foi realidade
4 de dezembro de 2009
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